Nem sei se estou triste ou contente. Nem sei se hei-de pensar ou não pensar. Pensar tem a magia de nos atirar para qualquer um destes dois campos. É das poucas coisas que é fácil de fazer, mas ao mesmo tempo custa. Muitas vezes, algo que é fácil, não custa. Mas pensar, basta querer. E o que descobrimos, pode custar. Podemos guiar o nosso pensamento para onde quisermos, mas e a partir daí? Talvez apenas o ponto de partida da reflexão dependa de nós. Falo por mim. Os meus olhos fazem-me voar, fazem-me entrar em cada realidade, fazem-me pensar. Olho à minha volta, calado, e tudo o que quero é pensar. Pensar sozinho. Penso nas pedras da calçada, nos senhores que trabalham neste café, nas nuvens no céu, penso
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Claro que depois podemos pensar no Caeiro. Questionar o que havia ao seu redor não era o seu forte, e ainda assim vivia feliz na sua VIDA descritiva. Mas… claro que pensava. Apenas não questionava. E isto… deita por terra a minha teoria. É que para mim pensar está indissociável de questionar. E é isso que me faz feliz. Tomar consciência através do pensamento, questionar, e mediante a resposta à minha própria questão, mudar, para ser mais feliz, para fruir mais da VIDA.
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Mas isso, claro, sou eu… sei apenas o que vai dentro de mim.
2 comentários:
Pois...eu também penso, mas nem sempre certo. Sou um insatisfeito e um "rilhacacos" como a minha Maria me chama :o)
abraço grande
Gostei muita deste "pensar". Traduz todo aquele que não sente aliano, que tem consciência de si próprio. E por vezes é tão desconfortável termos consciência de nós próprios.
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